My Language Learning Journey is a campaign from the OLS Portuguese Community. This campaign is designed to offer insights into the mobility experiences of international students, providing you with a glimpse into their diverse language learning journeys. This time I interviewed Antía. She was an Erasmus+ student in Minho, Portugal. This interview was written in Portuguese, as Antía chose to practice the Portuguese language while we talked about her mobility experience and adaptation to the Portuguese language. Keep reading to learn more about Antía’s mobility experience and the adaptation to the Portuguese language!
*Source: Antía
APRESENTAÇÃO
Podes apresentar-te e falar um pouco sobre ti?
O meu nome é Rosa Antía, mas podem tratar-me por Antía. Tenho 26 anos e sou da Galiza, onde estudei Biologia. Mais tarde, fiz um mestrado na área de Controlo de Qualidade Alimentar e, atualmente, estou a fazer a minha tese de doutoramento. Tive a oportunidade de me candidatar à bolsa Erasmus+ para Doutoramentos, e por isso decidi arriscar e viver fora da Galiza e do meu país. Procurei um local que estivesse relativamente perto de casa e que estivesse relacionado com o tema da minha tese. Por isso, escolhi passar um mês na cidade de Braga, em outubro de 2024.
Podes dizer-nos onde fizeste a tua mobilidade? Como e porquê escolheste o lugar para onde ir?
Estive em Portugal, no Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho. Na Galiza, estou na Universidade de Santiago de Compostela. Como era a minha primeira vez fora da minha zona de conforto, procurei locais que fossem próximos de casa. Achei que Portugal seria uma boa opção, é um país diferente, mas muito próximo da Galiza. Pensei que, como primeiro passo, seria uma excelente escolha!
Que língua estudaste e por que é importante para ti aprender línguas?
Quando decidi candidatar-me à bolsa Erasmus+ para Doutoramentos, achei muito importante conhecer a língua do país para onde ia. Por isso, inscrevi-me numa escola de línguas, onde contínuo até hoje, com o objetivo de alcançar o melhor nível possível de português. Acredito que aprender línguas é fundamental nos dias de hoje e, sinceramente, acho que nós, galegos e galegas, temos muita sorte. O galego e o português foram, no início, a mesma língua, e temos muitas coisas em comum, tanto na língua como na cultura. É importante estudarmos o que gostamos, mas as línguas, apesar de desafiantes, são algo essencial.
EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
Como foi a tua experiência a habituar-te à língua?
No início, foi relativamente fácil perceber o que as minhas colegas diziam, mas falar e iniciar uma conversa era mais desafiante. A nível de compreensão, consegui entender bem o português. Durante a minha estadia em Portugal, tentei praticar a língua o melhor possível. No laboratório, falava-se sobretudo em português e nunca pedi que mudassem de idioma, pois via isso como uma boa oportunidade para treinar a parte oral. Sempre que não percebia alguma coisa, as minhas colegas faziam um esforço por explicar de outra forma, e aprendi bastante assim.
Que conselho darias a alguém que está a começar a aprender uma nova língua?
No meu caso, existia muito receio de cometer erros ou de não alcançar os resultados esperados. Hoje em dia, ouvir podcasts ou ter a oportunidade de visitar o país onde se fala a língua pode ser muito útil, tanto para quem está a começar como para quem já tem um nível mais avançado.
A OLS ajudou-te a melhorar o teu nível de língua? O que achas da plataforma? Achas que é útil? Aconselharias os estudantes Erasmus a utilizar a comunidade?
No início do meu programa de mobilidade, realizei alguns cursos de português através da OLS, e a plataforma emite um certificado ao aluno, algo que considero importante, pois permite acompanhar a evolução ao longo do tempo. Além disso, possibilita o contacto com outros estudantes que viveram experiências semelhantes.
EXPERIÊNCIA DE MOBILIDADE
Foi a tua primeira experiência no estrangeiro? Quanto tempo lá ficaste?
Esta foi a minha primeira experiência de mobilidade, onde fiquei 1 mês na cidade do Minho, no norte de Portugal.
*Source: Antía
Como foi a tua experiência de mobilidade?
No meu caso, como a Universidade do Minho está em Braga, tive a oportunidade de visitar bem a cidade. A minha avaliação geral foi muito positiva, não só a nível académico, mas também em termos de crescimento pessoal. A melhor parte da experiência foram as colegas que tive no laboratório. Desde o primeiro dia, ajudaram-me em tudo. Sinceramente, não esperava ser tão bem recebida no laboratório. Pensei que não me iriam dar tanta atenção, mas acolheram-me de forma incrível, muito melhor do que eu imaginava. Aos fins de semana, consegui deslocar-me um pouco mais e visitei o Santuário do Bom Jesus, Guimarães e o Porto. Braga é uma cidade muito bonita, um pouco menor do que o Porto, o que também faz com que tenha menos movimento. Braga e Porto tornaram-se as minhas cidades favoritas.
Tens algum conselho que gostarias de dar a alguém que está a preparar-se para uma experiência de mobilidade?
Fazer uma mobilidade implica uma grande mudança na vida de qualquer pessoa. O mais importante é pensar: “Quero mesmo fazer isto ou não?” É uma decisão pessoal. Mas é importante lembrar que nunca se está totalmente sozinho, há sempre outras pessoas na mesma situação, e hoje em dia é fácil fazer uma videochamada para casa quando for preciso. Mesmo quando sentimos que estamos sozinhos, na verdade não estamos. Dizer “Eu vou!” já é, por si só, um grande ato de coragem!
Como é que o teu programa de mobilidade te ajudou a crescer?
A nível académico, foi algo muito positivo porque pude ver como funcionam outros laboratórios e aprender novas técnicas. A nível pessoal, levava muitos medos. Diziam-me sempre: “Não te preocupes, há sempre uma solução” e é verdade. É normal ter problemas, mas há sempre uma solução, e é muito importante aprender isso para enfrentar os desafios que temos no dia a dia.
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I would like to thank Antía for her time and great chat! Obrigada!
See you,
Juliane, OLS Community Manager - Portuguese